terça-feira, 2 de outubro de 2012


4 comentários:

  1. Muitas vezes o aborto é visto como maldade, como nessa foto. Muitas vezes é maldade mesmos. Mas temos que retratar e refletir sobre as condições de vida das pessoas, se elas tem condições de cuidar de uma vida psicologicamente e financeiramente. Sim, tem os lares que abrigam as crianças até serem adotadas. A adoção é a benção maior que a criança vai receber, porem, muitas vezes as crianças não são adotadas, principalmente se chegam depois dos 3 anos, e ficam no orfanato até seus 18 anos, depois disso tem que começar as suas vidas sem base nenhum, sem mãe, sem pai, sem família, sendo que um feto que não tem conhecimento nenhum poderia não sofrer tanto se retirado. Já outras mulheres que tem a necessidade de retirar, caso corram risco de vida ela e o bebê. Também tem os casos de estupro, que já que o aborto ainda é proibido, esse caso também deveria ser, já que a criança não tem culpa de nada, mas a mãe também não tem. Isso vai de cada pais, sua religião, sua crença, seus costumes e hábitos, não podemos julgar o modo de pensar das outras pessoas, já que cada um tem um modo de vida. E outra uma frase que eu vi e achei interessante foi "É fácil falar em aborto, afinal você já nasceu". Realmente.

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  2. Segundo o texto Bioética e ciência: Até onde avançar sem agredir de Volnei Garrafa:” Diversos setores da sociedade, principalmente aqueles religiosos e mais dogmáticos, têm traçado uma visão perturbadora, pessimista e apocalíptica da relação entre a ciência e a vida humana neste final de século. Um dos documentos mais respeitáveis surgidos nos últimos anos e que contempla a discussão bioética — a Encíclica Evangelium Vitae, do Papa João Paulo II — desenvolve essa linha de pensamento (JOÃO PAULO II, 1995).
    A relação de temas abordados pela Encíclica papal abrange tudo aquilo que se opõe de forma direta à vida, como a fome e as doenças endêmicas, guerras, homicídios genocídios, aborto, eutanásia; tudo aquilo que viole a integridade da pessoa, como as mutilações e torturas; tudo aquilo que ofenda à dignidade humana, como as condições sub-humanas de vida, prisões arbitrárias, escravidão, deportação, prostituição, tráfico de mulheres e menores, condições indignas de trabalho.
    A partir dessa realidade incontestável, o Papa chega a definir o século XX como uma época de ataques massivos contra a vida, como o reino do culto à morte. A veracidade desses fatos, no entanto, é maculada pela unilateralidade do julgamento sobre o presente e pela escuridão apontada para o futuro”,isto é, o ato aborto é contra todos os princípios da bioética .

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  3. Pessoas que nunca passaram por algo parecido com uma gravidez têm idéias prontas sobre o tema e querem impô-las a TODO o mundo. Juízes, longe de se distanciarem de sua religião e discutirem temas polêmicos respeitando os sentimentos dos envolvidos, julgam a TODOS com base em suas opiniões particulares. O dia em que pararmos de impor aos outros, inclusive por meio de leis, pontos de vista que restringem direitos e invadem a vida privada de todas as pessoas será um grande dia. Descriminalizar o aborto é um bom primeiro passo nesse sentido, e um belo exercício de tolerância e respeito à opinião alheia.

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